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Em tempos de crise, de acordo com  evidências testadas por escolas econômicas ortodoxas, as políticas de austeridade demonstram ser um caminho positivo para a economia. Porém, as políticas de austeridade, na maioria das vezes, afetam principalmente as camadas mais pobres da população. Quando cortes de gastos são aplicados pelo Estado, as “economias” geralmente iniciam-se em projetos sociais e auxílios prestados pelo governo. 

A América Latina vem apresentando um cenário preocupante. O subcontinente teve uma estagnação econômica puxada principalmente por países como Argentina, Nicarágua e Venezuela, além de crises e incertezas políticas espelhadas por outros países. Nesse cenário, visando rápida recuperação, os governos tendem a adotar as políticas de austeridade.

Sabendo da necessidade de recuperar a economia dos países e também da obrigação primordial de manter a população segura e desfrutando de seus direitos, a CEPAL convida os delegados para que juntos encontrem um modo de recuperar o crescimento do país sem que com isso, as parcelas da população mais necessitadas de amparo estatal sejam ainda mais prejudicadas.